Assunto: [SINAPSES] Um dia sem Google, Facebook, Twitter e Wikipedia - Protesto contra "último suspiro" dos "trancadores de conteúdos / criadores de mercados" (Pessoal do Copywright) - Contra projeto no Senado dos EUA que "criminaliza a WEB não comercial"
Para:
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1 dia atrás ... Um projeto de lei que circula no Senado americano pode culminar na ...
mencionar ou compartilhar um material protegido por direito autoral, ...
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2 dias atrás ... Segundo o site americano Fox News, serviços como o Facebook, Google e ...
páginas por imagens de protesto contra a aprovação do projeto de lei. ... o poder
de bloquear um site que considera estar infringindo direitos autorais, ... Outras
grandes empresas, como Dell, Apple, Microsoft, Intel, além de uma ...
páginas por imagens de protesto contra a aprovação do projeto de lei. ... o poder
de bloquear um site que considera estar infringindo direitos autorais, ... Outras
grandes empresas, como Dell, Apple, Microsoft, Intel, além de uma ...
Para se ter uma idéia, o governo poderá ordenar provedores de acesso a bloquearem um site por causa do conteúdo postado pelos usuários — em tese, isso poderia inviabilizar a operação até de ferramentas como o Tumblr e o Facebook. Transmitir ilegalmente um conteúdo protegido por direitos autorais poderia significar até cinco anos de prisão.
Em minha opinião de nada vai adiantar (por isso: "último suspiro" dos " trancadores de conteúdos / criadores de mercados "):
· Em uma primeira reação a “geração NET” / “geração Y”, ou qualquer outro nome que se dê, vai multiplicar os sites de disponibilização de conteúdos. Para cada um fechado, múltiplos outros serão disponibilizados. Como aconteceu no mercado da música, onde iniciativa semelhante das Corporações de Gravação e Distribuição de Conteúdo Musical tiraram o Napster do ar. E o que ocorreu? Uma multiplicidade de outros locais de compartilhamento de músicas surgiu no lugar. O “lucrativo mercado de restringir acesso ao conteúdo musical da Humanidade” nunca mais voltou aos seus “dias de glória financeira”
· Tais práticas só acelerarão a produção de conteúdos sob licenças “Copyleft”: autores que disponibilizam suas produções sob licenças que permitem livre acesso e distribuição, apenas impedindo que os “trancadores de conteúdo / criadores de mercados” se apropriem das obras, registrando o que foi produzido para ser de livre acesso (Blogs, Creative Commons, GNU, Wikipedia, YouTube, SlideShare, etc.). Acelerarão ainda a ação dos Polinizadores de Conhecimento que colocam as idéias dos autores originais sob outros formatos (Comentários sobre Conteúdos, Sínteses tais como Mapas Mentais e Quadros de Resumo, etc.). E tais conteúdos tem livre acesso e distribuição: só se patenteia a música, o filme e o texto que dá forma à conceitos e sensações. POR ENQUANTO, não se pode patentear os conceitos e sensações, por serem manifestações inatas e compartilhadas (veis) por todos os seres humanos.
Embora eu tenha certeza que os “trancadores de conteúdos / criadores de mercados” devem estar buscando um meio de impedir as pessoas de pensar e sentir qualquer coisa sem pagar algo ao “’espeeerrrto’ que registrou algum pensamento ou sensação” (a versão intelectual de “toda propriedade é um roubo”, por restringir o acesso ao que antes estava disponível a todos (como quando os “valentões sedentários”, com seus bandos armados (a origem dos exércitos e polícias), - Revolução Agrícola - colocaram a primeira cerca para impedir o acesso de seus irmãos caçadores - coletores a um trecho da herança comum (a Natureza))
· Aumentarão as pressões para que conteúdos produzidos em Instituições Públicas sejam de Domínio Público, impedindo que seus autores privatizem resultados financeiros de produções financiadas com dinheiro de impostos. Esta categoria engloba grande parte da pesquisa básica, executada e financiada por Instituições Públicas, que, após pesquisa mercadológica privada, é apropriada como Propriedade Privada por Corporações. Por exemplo: a Indústria Farmacêutica que se apropria da Cultura Tradicional (ex.: índios) e da pesquisa das Universidades, a Indústria Aeronáutica derivada da NASA e do Pentágono.
· Também aumentarão as pressões contra a forma atual dos Direitos Autorais, que não mais estimulam a Produção Intelectual e, muitas vezes, a retardam por impedir a Polinização Cruzada entre Criadores, impedindo a Sinergia de Idéias, para garantir a Exclusividade de Publicação Científica Como em uma Universidade onde os pesquisadores não podem divulgar suas teses em desenvolvimento, o que permitiria o enriquecimento mútuo dos projetos, para garantir a exclusividade exigida pelas Corporações que controlam a Editoração das Revistas Científicas. (aqui uma revolução já está ocorrendo: muitos pesquisadores já preferem compartilhar suas pesquisas em curso - em seus blogs e wikis - considerando a reputação e sinergia gerada muito mais eficaz que a obtida via eventual publicação, meses ou anos depois, em uma das “revistas científicas de marca”).
· Além do mais a atual Legislação de Direitos Autorais impede a distribuição de conteúdos, que ficam décadas “enterrados sob restrições legais”, quando não existe um público viável, comercialmente, para os “trancadores de conteúdos / criadores de mercados” que detém estes Direitos Autorais. E conhecimento não compartilhado, não repensado, não resignificado, não “sentido novamente” deixa de fecundar novos conhecimentos e apodrece...
Tais iniciativas são manifestações de agonia e dor de “passados que não querem passar”. Modelos de negócio que não se reinventam para se adequar às múltiplas “sociosferas” (muitos para muitos) dos Novos Mundos Profundamente Interconectados (em contraposição ao Mundo Único do Broadcast (um para muitos). Algo como, nos termos da Mentalidade Industrial - em superação - os Fabricantes de Carroças aprovarem leis impedindo os Automóveis, para retardar a obsolescência de seus negócios ....
Tecnologia
Escassez artificial
Escassez artificial é quando direitos de propriedade intelectual e contratos de licença, entre outros mecanismos, permitem que a produção de um item seja artificialmente diminuída. Antes desse decreto o item era abundante, seu custo de produção era zero, após a instituição desses direitos de propriedade foi criando um monopólio e isso gera o retorno financeiro a empresa que o criou.
O maior exemplo na atualidade são os softwares, onde existe um grande custo para produzir a cópia "mestre", já as demais podem ser produzidas por um custo insignificante.
Escassez e pobreza
A escassez é definida como limitação de meios em relação a fins possíveis, é um conceito analítico abstrato enquanto pobreza é um conceito subjetivo e pratico que é classificado como falta do mínimo de recursos para satisfazer as necessidades humanas, a definição do que seriam essas necessidades é puramente subjetiva.
Crítica
A escassez, assim como várias premissas do pensamento socioeconômico dominante no século XX, são questionadas por autores como Hazel Henderson e outros. A escassez é refutada pela inesgotabilidade de dois insumos fundamentais: as energias renováveis e a capacidade humana de produzir inovações tecnológicas. O pressuposto da escassez, apesar da sua fragilidade, é conveniente em particular para as teorias que priorizam a concorrência, a acumulação individual e a dominação.
Ver também:
A reinvenção do Bazar - Uma história dos mercados - John McMilllan - Jorge Zahar Editor
Principalmente o capítulo 9 - O embaraço da patente - sobre o delicado equílíbrio necessário entre promover a inovação pela proteção dos direitos dos inovadores e facilitar a circulação das idéias na sociedade.
Principalmente o capítulo 9 - O embaraço da patente - sobre o delicado equílíbrio necessário entre promover a inovação pela proteção dos direitos dos inovadores e facilitar a circulação das idéias na sociedade.
A Reinvenção do bazar: uma história dos mercados. DeJohn McMillan. Tradução
de Sergio Goes de Paula. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2005. 264 p. ...
de Sergio Goes de Paula. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2005. 264 p. ...
O livro aborda vários assuntos: do "secular bazar do Oriente Médio" ao lucrativo comércio da Internet, do mercado de flores à quebra de patentes dos medicamentos anti-retrovirais. O autor discute ainda, aspectos da Economia planificada vs Mercado, biotecnologia, cotas de poluição e ética no mundo dos negócios. Por fim, faz uma análise da importância dos mercados e de seus limites, reconhecendo a pobreza global como um deles http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S1415- 65552006000100014&script=sci_ arttext
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A luta entre ricos e pobres em torno da propriedade intelectual
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16757
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16757
Enquanto avança na Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) a chamada “agenda de desenvolvimento”, que procura flexibilizar as políticas nacionais de proteção intelectual, adequando-as ao nível efetivo de desenvolvimento de cada país, as nações dominantes preparam um tratado antipirataria que reafirma a tendência à absolutização dos direitos de patente, em favor dos oligopólios. Este acordo vem sendo negociado a portas fechadas por Estados Unidos e alguns seletos aliados, à revelia das organizações internacionais que cuidam do assunto. O artigo é de Hideyo Saito.
Hideyo Saito (*)
Também em: http://redessociaisgovernanaliderana.blogspot.com/2010/07/internacional-01072010-copyleft-luta.html
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ASCAP (Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores) ataca violentamente Cultura-Livre e Grupos de Direito Digital
ASCAP (Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores) ataca violentamente Cultura-Livre e Grupos de Direito Digital
June 25, 2010 |
3:35 pm |
Categories: The Ridiculous, intellectual property
http://www.wired.com/threatlevel/2010/06/ascap-assails-free-culture-digital-rights-groups/
http://www.wired.com/threatlevel/2010/06/ascap-assails-free-culture-digital-rights-groups/
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[última atualização: 06/09/2011]Cansado das declarações empoladas e de indignações capengas, resolvi apresentar alguns exemplos práticos de como funcionam as coisas na minha área, na universidade. A ideia básica, é de que simplificações ideológicas e discursos irritados estão frequentemente baseados em desconhecimento dos mecanismos. Antes de pensar em perversidade, vale a pena dar uma boa chance à falta de informação. (L.Dowbor)Também disponível em:
http://www.snesup.pt/htmls/EFkuFAkVEFWiofSgQz.shtml
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[última atualização: 03/01/2010]Entrevista concedida ao portal do Instituto Humanitas Unisinos sobre propriedade intelectual, economia do conhecimento, processos colaborativos e o papel da Internet na ampliação e democratização deste conhecimento. (L. Dowbor)Link para baixar o texto: http://dowbor.org/09_entrevistaihu.doc
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Da propriedade intelectual à economia do conhecimento - Outubro – 2009 / 30 p.
[última atualização: 22/11/2009]O eixo central de geração de valor desloca-se do conteúdo material para o conteúdo de conhecimento incorporado aos processos produtivos. Com isso criou-se uma batalha ideológica e econômica em torno do direito de acesso ao conhecimento. O acesso livre e praticamente gratuito ao conhecimento e à cultura que as novas tecnologias permitem é uma benção, e não uma ameaça. Constituem um vetor fundamental de redução dos desequilíbrios sociais e da generalização das tecnologias necessárias à proteção ambiental do planeta. Tentar travar o avanço deste processo, restringir o acesso a conhecimento e criminalizar os que dele fazem uso não faz o mínimo sentido. Faz sentido sim estudar novas regras do jogo capazes de assegurar um lugar ao sol aos diversos participantes do processo.( L Dowbor)Link para baixar o texto: http://dowbor.org/09propriedadeintelectual7out. doc
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A disputa pelo conhecimento - entrevista (pdf) – 2008 / 5 p.
[última atualização: 15/10/2008]
Entrevista na revista Fórum de Setembro de 2008, sobre as novas dinâmicas ligadas à propriedade intelectual. Em termos econômicos, o conhecimento é um bem que podemos usar, e o seu estoque não se reduz. Pelo contrário, aumenta ao gerar criatividade por parte dos que a ele têm acesso. é uma nova lógica econômica e social, que estudamos por outro lado no livro Democracia Econômica (Ed. Vozes, 2008) Acesso www.revistaforum.com.br(L. Dowbor)
Link para baixar o texto: http://dowbor.org/08-revistaforum_ld.pdf
No arquivo anexo: minhas contribuições relacionadas ao assunto na Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento:
Uma pesquisa sobre a movimentação que o conceito de 'atenção' tem gerado na rede
Uma pesquisa sobre a movimentação que o conceito de 'atenção' tem gerado na rede
25.03.06
A 'economia da atenção'
Uma pesquisa sobre a movimentação que o conceito de 'atenção' tem gerado na rede
25.03.06
A 'economia da atenção'
Uma pesquisa sobre a movimentação que o conceito de 'atenção' tem gerado na rede
Há algum tempo venho acompanhando o movimento do conceito da "economia da atenção", tendo inclusive desde há muito me tornado membro da 'Attention Trust', a primeira organização criada para defender os direitos de indivíduos sobre seus dados de atenção, e que desenvolveu o primeiro 'attention recorder' (gravador de atenção).
Mas afinal, de que estamos falando?
"Quando você presta atenção a algo (e também quando você ignora alguma coisa), informação é criada. Estes dados de atenção são recursos valiosos, que refletem seus interesses, suas atividades e seus valores" Attention Trust - About
Todo link que você visita, toda busca realizada, compras online... em síntese: todo movimento no ambiente digital pode ser registrado, armazenado, organizado e utilizado das mais variadas formas. O Google é a empresa que melhor utiliza este recurso até agora, coletando toda a informação de atenção (attention data) disponível e tratando-a de forma a posicionar anúncios de seus clientes à vista de usuários que, segundo as indicações, têm maiores chances de clicar 'naquele link'. O fato da empresa criada por Larry Page e Sergey Brin ter conseguido quadruplicar o valor de suas ações em apenas um ano e meio é indicador que ilustra como esta nova abordagem traz uma vantagem competitiva no estado atual da economia.
Entretanto, pelo rumor dos eventos específicos sobre o tema atenção (o'reilly's etech, pcforum e sdforum), e do debate na blogosfera na última semana, vemos que esta perspectiva pragmática da 'economia da atenção' é apenas uma dentre os possíveis desenvolvimentos. Doc Searls em seu artigo 'The Intention Economy' indica que o conceito de atenção, tratado dessa forma, continua colocando as empresas - o 'vendedor' - no centro. Em sua visão, o conceito de 'intenção' poderia ser mais apropriado ao colocar o foco no indivíduo, o 'comprador'. Tal abordagem poderia alavancar a construção de soluções técnicas baseadas em dados de atenção que auxiliem o indivíduo a conseguir o que deseja dos mercados, ao invés de auxiliar o 'vendedor' a capturar a atenção dos 'compradores'.
[b]Texto completo em[/b]:
http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/cultura_digital/blog/index.php?p=14932&more=1&c=1&pb=1
[SINAPSES] Mudaremos forma de DISTRIBUIR RIQUEZA QUE NOSSA INTELIGÊNCIA GEROU << ou >> REPRISAREMOS (CRISES CAPITALISMO=EXCESSO PRODUÇÃO) velha fórmula: “DESTRUIR EXCESSO CAPACIDADE PRODUTIVA” para manter OS MERCADOS FUNCIONANDO ??
Falar em “EXCESSO CAPACIDADE PRODUTIVA” é UM CRIME em um mundo onde 5 bilhões de pessoas tem carências básicas para sobrevivência !!
Assunto: Evoluindo de produtividade para criatividade.
Proposição:
O desafio de nossos avós e pais foi a Produtividade (Produção / Horas de trabalho), a equação resumo da Sociedade Industrial.
Nosso desafio é a Criatividade (Idéias / Ócio (horas de)), a equação resumo da Sociedade Pós-Industrial (ou do Conhecimento). [1]
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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero
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http://www.nossasaopaulo.org. br/portal/
http://romanticos-
http://pt.wikipedia.org/wiki/
http://www.nossasaopaulo.org.
http://www.portalsbgc.org.br/ sbgc/portal/ (Comunidade Gestão Conhecimento)
Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE.
Nossa Espécie (Homo Sapiens Sapiens Demens - Edgar Morin) Agradece!
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