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domingo, 13 de junho de 2010

Aquilo que você faz é bom para as pessoas?



Bom dia: Aquilo que você faz é bom para as pessoas?


http://www.diy-forum.net/programa-de-ajuda-mutua-t134617.html
Não somos aquilo que pensamos ser. Se quiser saber quem você é, pergunte a quem trabalha com você. ( Pedro Mandelli - Consultor organizacional)


Tenha um bom dia!



Anselmo Grün, monge beneditino alemão diz em seu livro " A Sabedoria dos Monges na Arte de Liderar Pessoas" que o líder deva almejar ser mais amado do que temido. Segundo ele, alguns líderes pensam que para serem bons líderes é necessário que todos tenham medo deles. No entanto, o medo paralisa. Uma atmosfera de medo não favorece ao amadurecimento de nenhuma idéia nova e impede que se trabalhe de modo criativo e efetivo. Pois cada um preocupa-se apenas em não cometer nenhum erro. O medo não une, separa. Cada indivíduo gira apenas em torno de si mesmo. 



Cada qual procura somente apresentar-se bem, para que não possa ser criticado. Aquele que tem medo atribuirá qualquer erro a outrem. Desta forma, cria-se um clima de desconfiança e de suspeita recíproca. A atmosfera de mobbing, que na atualidade é bastante difundida em muitas empresas, origina-se em última análise no estilo de liderança exercido pelo líder. Aquele que quer ser temido pelos seus funcionários cria um clima de medo e de  dissenção. Nesta atmosfera cada um combate o outro. O único interesse comum é a união contra os fracos. O fraco transforma-se no bode expiatório. No entanto, assim que é abatido busca-se pelo próximo. Jamais haverá uma atmosfera sob a qual o trabalho seja realizado com prazer. Pois cada um vive com medo de ser tachado como o próximo bode expiatório e de então ser abatido. É assim que cada um procura se adaptar, para não chamar a atenção sobre si mesmo. Em um tipo de clima conformista como este, quase 80% da energia é perdida na tentativa de garantir o emprego. E então não há mais nenhuma energia disponível para um trabalho efetivo e pleno de imaginação.


Enquanto o medo paralisa e divide, o amor une e cria uma atmosfera prazerosa de trabalho. Com a determinação de que o líder deva aspirar a ser amado, não quer dizer que ele deva querer ser benquisto em todo lugar e que seja oferecido. Isto seria um sinal de fraqueza. Se os colaboradores sentirem que o líder está preocupa-do em receber
dedicação e ser elogiado, eles os desprezarão. O amor e o respeito fazem parte de um mesmo todo. O líder só será realmente querido se estiver em paz consigo mesmo e não depender de ser amado por todos. Pois se assim for terá de conquistar este amor por meio de concessões e favorecimentos. 

No entanto, seus funcionários só poderão amá-lo se ele for livre, se ele próprio dedicar-se a eles por amor. Aquele que dá amor receberá amor. Aquele que suborna para conquistar este afeto correrá inutilmente atrás dele. Em uma atmosfera de amor mútuo cada um trabalha por todos, não apenas para o chefe, mas também para o colega de trabalho ao lado. O amor produz a união de todos. Desperta o prazer em trabalhar. Aquele que trabalha com prazer, porque se sente respeitado e amado em seu trabalho, terá mais saúde e trabalhará motivado. Não se trabalha com prazer e não se faz nenhuma hora extra para um líder de quem se tem medo. Porém, quando se trata de um líder a quem se gosta não se olha para o relógio e as pessoas se sentem comprometidas com o trabalho.

Segundo Grün, para que seja possível erigir um "santuário" é preciso antes que sejam colocadas as questões certas. Para isto, o escritor lança mão de conceitos, da amabilidade e da dedicação como valores decisivos que devem ser incorporados pelo líder. O líder deveria perguntar-se: 

"Aquilo que eu faço é bom para as pessoas? É verdadeiro?

Leva em consideração a alma? É corajoso? Tem delicadeza? 

Respeita de modo igualitário as energias femininas e as masculinas? Preenche as necessidades da personalidade e da alma das outras pessoas? 

Estou emitindo uma energia positiva? Estou respeitando a 'santidade' das pessoas e das coisas?" 

O "Santuário", a Empresa, não deve ser moldado pelo medo, mas sim pelo amor. Por este motivo as questões mais importantes que um líder deve se colocar são: "Eu encorajo a que haja mais amor ou crio o medo? O meu trabalho enche os outros de alegria ou invoca  inimizade e concorrência? Sou o vencedor, sem que para isto um outro precise perder?

Hoje em dia, para muitos gestores, estas questões são totalmente estranhas. Porém, no futuro dependeremos destes questionamentos. Ao ler estas perguntas senti a confirmação de minhas próprias idéias. 

Para mim, tornou-se claro que os fundamentos de liderança são hoje tão atuais como há 2.000 anos quando Jesus Cristo montou uma equipe com 12 pessoas que estavam longe de serem perfeitas, mas conseguiu treiná-las e motivá-las para cumprirem sua missão com sucesso. Seu objetivo era construir e não destruir; educar e não explorar; dar  apoio e fortalecer e não dominar.

Com as mudanças ocorridas no mercado de trabalho, hoje mais do que nunca as empresas precisam de líderes e gerentes inovadores e criativos. Uma pesquisa feita por um instituto internacional, constatou que muitas organizações estão desperdiçando a energia e a inteligência de seus colaboradores por causa do autoritarismo de seus superiores. Por isso devemos buscar inspiração em Jesus Cristo e aplicar princípios de liderança voltados para o crescimento, realização e capacitação em todos os níveis para ajudar aqueles que reconhecem que o local de trabalho, onde a maioria de nós passa a maior parte da vida, é realmente um solo fértil e sagrado. Ou seja: a empresa é o nosso "Santuário".


Peço e desejo que seu dia seja mesmo um bom dia! E até segunda...


O Mundo dos negócios hoje é complexo e incerto. O papel do líder, mais do que influenciar, motivar e orientar, é dar conectividade e velocidade à equipe. Isso sem fazer mal à saúde das pessoas e respeitando às leis da natureza. (Waldez Ludwig - Consultor empresarial)

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